sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PARA AS PESSOAS QUE SÓ DIZEM AMAR...

Estou chegando a uma fase da minha vida em que meu relacionamento amoroso está chegando ao oitavo mês...

Devo ficar contando? Ou isso é apenas um detalhe?

Fato é, que me pego pensando, raciocinando, relevando, amadurecendo algumas coisas e matuto eu, Como é que é esse negócio?

Até agora tenho dúvidas sobre um relacionamento (Como assim?)... Sou Aquariano e teoricamente adverso a qualquer tipo de amarras... Mas, e quando se encontra alguém que te pega de jeito e te leva a um patamar que muitas pessoas não estão? AO DE PESSOA AMADA...?

É... Fora isso eu me pergunto, Como lidar com uma pessoa literalmente igual e diferente a você? E como chegar a um consenso em relação às opiniões diferentes?

Kkk Está acontecendo comigo uma coisa interessante, em que eu só tinha visto em um episódio do Chapolim, a troca de identidades. Na forma de jogar na cara do outro, o par chato fica legal, enquanto a outra parte amarga na chatice... Essa troca não é justa... kkk

Outra coisa interessante do relacionamento é o cansaço... Meu par é uma pessoa extremamente carente, e eu achei que era até conhecer esse partner... Será que ser carente é não conhecer a si mesmo, como eu li uns dias atrás na internet? Baixa autoestima?

Redescobri que sou Aquariano, e como todo bom representante deste signo, prezo a liberdade e os momentos de estar sozinho e que deixar o tempo passar e que sentir saudades é a melhor coisa do mundo... Não reclamo de ficar o tempo todo do lado da pessoa... Mas a saudade às vezes é o melhor tempero...

E para as pessoas que dizem amar, gostar, aprender a retribuir é muito bom... Mas aprender a amar, pra mim, que sempre fui muito sozinho, é uma das melhores coisas que o relacionamento a dois pôde trazer...

E para aqueles que se amam há muitos anos, podem dizer... O segredo de um relacionamento longínquo é a... Santa Paciência... Porque afinal de contas, nem eu, nem você, nem ninguém é santo e perfeito... E aquariano é cheio de defeitos também... E estou chegando a uma fase da minha vida...

sábado, 4 de junho de 2011

Poema de aprendizado!!!

Só quem pode dizer que errou,
Só quem pode olhar para trás,
Só quem pode se arrepender,
Foi a pessoa que aprendeu.

Só quem pensa que a vida não tem amanhã,
Só quem pensa que só vivemos do hoje,
Só quem pensa que dinheiro trás poder,
É a pessoa que nunca amou.

Para quem acredita no poder da oração,
Para os que acham que não existe o céu,
Para os que pensam quem estamos sós,
É porque nunca se sentiu protegido.

E para que sentir tudo isso,
Se sentir amado faz bem?
Aprender a viver? Viver e aprender?
Amar e ser amado?

Acho que posso não ser bem compreendido,
As pessoas não pensam iguais,
As vezes nos passam rasteiras e...
Nos fazemos de idiotas!

Ou somos mesmo idiotas?
Já que idiotas comandam o mundo,
Não seria melhor eu também não ser?
Eu não sei, ou acabarei?

Dos que dizem saber tudo, não sabem nada,
Para os que dizer amar, não amam,
Para os que dizem viver, não vivem.
Para os demais, é bom acordar!

terça-feira, 24 de maio de 2011

RESPEITO E PRECONCEITO!

Porque as pessoas não conseguem ver os sinais da vida????

Estamos na terra para aprender, mas criar experiências, viver coisas diferentes, aprender com as diferenças e as pessoas insistem em achar que a vida é um mar de rosas.

POR QUÊ????

Uns não gostam de negros, há negros que não gostam de brancos, homofóbicos, há pais que dizem aceitar a homossexualidade do filho, mas não querem conhecer seus amigos e nem seu namorado achando que ainda não é hora, quando é hora?, meninos e meninas que sofrem Bullyng, será que quem faz isso com eles não tem pai nem mãe que os ensine o que é errado? Que isso irá causar um trauma na criança, que as vezes é irreparável?, xenofobia, gordos, óculos, seios grandes, loira, baixo, magro, travestis...

O PRECONCEITO É UM CANCER SEM CURA, UM CANCER VERBAL.

Nascemos para ser diferentes...

Minha mãe diz que Deus fez o mundo perfeito e foi o homem que desvirtuou tudo.

TÁ, visão Católica, respeitamos e não avançaremos no preconceito, mas essa visão é muito quadrada.

Mas nascemos para saber que somos diferentes, ninguém é igual a ninguém, aprendemos com os erros também, a menina de 18 anos que está grávida, apesar de ter recebido a benção de ter um filho, sofrerá preconceito igual.

PRECISAMOS NOS ENXERGAR.

Acho que o preconceito fica pior quando vindo dos nossos pais. É triste eles não te aceitarem do jeito que você é. Você veio deles, é um pedaço deles.

E quando vem da própria pessoa?

Aprender a conviver com as diferenças é difícil, é às vezes incomodo, mas é preciso.

É PRECISO SABER VIVER.

Nossa cama, nossa casa, nossa vida!

Sabe quando você acorda com sono?

Ta, todo mundo acorda com sono, mas é um sono diferente.

Não é o sono de voltar a dormir, mas o sono da paz, de estar em paz, de querer paz.

Da vontade de continuar no ninho, no acalento.

Todo mundo gosta de viajar, de sair por aí, dar a volta ao mundo ou ir até Santos, não importa, o que está em jogo é VIAJAR.

Não sei o porquê das pessoas quererem viajar tanto. Você se cansa, gasta, vê coisas diferentes (eu sei), mas sinceramente, eu adoro fazer isso, mas após dois dias já estou com saudades da minha cama, minha casa.

É estranho, talvez bizarro, mas eu não durmo direito fora da minha cama.

A MINHA CAMA É A MINHA IDENTIDADE.

É lá que está o meu suor, os desprazeres de uma noite mal dormida, o travesseiro babado (é nojento, eu sei disso, e a cama é minha), o lençol não trocado há um mês, o cobertor usado só no frio, mas que insiste em sair de cima no meio da noite... Enfim, é isso aí...

Quem nunca sentiu saudades da própria cama que atire a primeira pedra.

É fácil, venha comigo, quando viajamos ou o colchão alheio é duro, ou é de mola, ou é fedido, ou o lençol tem cheiro de mofo, os travesseiros tem o formato de outras cabeças, ou não tem tanta espuma e sua cabeça tem que fazer malabarismos para poder se encaixar, e você acorda, muito bem, com aquela enxaqueca maldita (aaaaahhhh), a cama é de madeira e está velha, quando você deita faz aquele barulhinho de terror, que faz você se sentir no próximo filme do PANICO, e por aí vai...

Querido leitor, tenha paciência comigo, peço que me entenda, amo minha cama, por isso voto no projeto de lei que obriga as pessoas a terem cama portátil, só dobrar e colocar na mala... To viajando, mas é isso aí... Acompanhado até que é bom viajar, mas nada como nosso lar, nossa casa, a nossa alma materializada.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Querido otário!

Mara estava deitada, em um lençol de seda, como se o mundo fosse só ela e Roberto, seu amante. Pegou uma taça de champagne que se encontrava dentro do balde, solicitado pelo tal na entrada do motel. Sentada na banheira, relaxada com os sais de banho com aroma de Amora Selvagem.
- Está gostado? Fiz tudo o que você mais sonhou. - Roberto entra na banheira, logo ficando excitado, e acaricia Mara, deixando-a arrepiada.
- Nossa, assim você consegue tudo o que quiser de mim. - Ela o abraça pelo pescoço e lhe beija ardentemente. Roberto responde o beijo tirando a taça das mãos de Mara.
Mara havia ganho na justiça uma gorda quantia pela separação do ex-marido, Renato. Não eram de brigar, mas Mara estava muito infeliz e já tinha acumulado uma pequena fortuna, já que o ex era rico e ela não era boba. Nem devia, casou sabendo o que queria. Mas é das antigas e pensou que podia se apaixonar, foi quando percebeu o quão grosso e estúpido ele era, aí resolveu pensar apenas no futuro. O DINHEIRO. Havia sacado uma boa quantia no banco aquele dia, e pra Mara, Roberto nem desconfiara. Foi quando na chegada do motel, ela tirou a carteira para pegar o documento para deixar na portaria, ele viu o calhamaço, pelo menos parecia ser, dentro de um envelope bege.
- Te amo muito sabia. - Declamou Roberto na banheira, um tempo depois.
- Eu também, meu amor. Estou muito feliz com o nosso relacionamento. Nunca tive alguem assim. - Mara sorria, ingênua.
- Eu também, sabia? Nunca amei alguem assim. - Ele se levanta. - Fica aí que tenho uma surpresa pra você. - Ele sai da banheira. - Fique aí, já volto meu amor. - Roberto se envolve na toalha e coloca os chinelos. Vai até o carro e no porta-malas pega a surpresa de Mara. Ela para e o vê com seu brinquedinho querido, extasiado. Ele volta.
- O que é isso Roberto? - Mara o olha com curiosidade.
- Precisamos ter uma conversa, sua vadia. - Diz ele com cara de poucos amigos e apontado sua arma para a cabeça dela. - Acho que devemos conversar sobre a minha parte no plano...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Não mexa com quem está quieto!

André chegou perto da mesa de sua chefa e a ficou olhando.


- André? -Ela o fitou mais um pouco. – André? Pode falar. – Ele a olhava e ela tentou de novo. – Já falei que pode falar... E pode sentar-se também, não paga nada. – Vendo que ele não reagia, Guilhermina, a chefa, continuou trabalhando.


André continuava a olha-la estranhamente. Pessoas que passavam por ali estranharam aquela cena, mas Guilhermina fazia aquela cara de que estava tudo bem.


- André, você vai falar ou vai ficar aí parado me olhando como se nada tivesse acontecido? Tem trabalho pra fazer. – Ela virou para o lado para pegar alguns documentos e quando voltou a virar André havia chegado mais pra perto da mesa, assustando-a.


- Que susto menino. Chega, ou você fala logo ou vai se sentar que trabalho não falta. – Ela o encara firmemente. – O que você está querendo? – Ela levanta-se e fica no mesmo nível que ele, olhando bem fixo em seus olhos. – Ou você fala ou vai se sentar.


Guilhermina elevou o tom de voz instantaneamente e receosa com a situação olhou para os lados, ninguém entendia o que ele queria, nem o que estava acontecendo.


- Tá, tudo bem. Você está bem? Está tudo OK? Aconteceu alguma coisa? É sobre nossa última conversa? – Ele continuava quieto, não dizia uma só palavra, estava sem expressão tensa, ou de raiva, ou de qualquer outra sensação ruim. – André, chega! Se quiser ficar aí em pé que fique, vou descontar do seu banco de horas.


- Gui, eu... – Marina, colega de setor, havia chego para perguntar uma informação.


- O que é? Não vê que eu tô ocupada? – Guilhermina explode em Marina, a deixando assustada.


- Tá. Volto outra hora. – Marina sai sem entender.


- Olha, fui grossa com quem não devia por sua causa, ou senta ou vai levar uma suspensão, ouviu bem? – Levanta-se, respira fundo. – Não basta a nossa conversa semana passada? Que a sua produção caiu, que você já não trabalha mais como antes, chega atrasado e as duas advertências que eu te dei no último mês. Quer levar mais uma? Hein? Já chega de você, já estou farta da sua incompetência.


Ele tira um celular do bolso e continua a olha-la.


- Pra que esse celular? André, chega! É intriga que você quer? É suspensão que você vai ter.


Ele aperta um botão do celular. Sorri.


- Eu só queria mais uma prova no processo.


- Processo? Está ficando louco? Que processo é esse?


- O que eu vou pôr em você. Muito obrigado pela ajuda. – André saiu sorrindo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Gente atrapaiada sô!

- Filha! Filha! Oh Menina! – Grita dona Matilde, que do quintal pendurava as roupas e os lençóis naquela quinta-feira nublada.


- O que é que foi mãe?... Coisa chata. – Amélia saiu do quarto arrumando os brincos largos em suas orelhas delicadas.


- Filha, cê vai sair? Vorta tarde? – Matilde entra brevemente na cozinha e sai com sua bolsinha simples de dinheiro.


- Que isso? – Amélia arrumava suas coisas na mochila.


- Minha borsa de dinheiro ué... – Explica Matilde com a bolsinha na mão.


- Tá... E pra que isso?


- É dinheiro fia...


- Que é dinheiro eu sei, mas pra que? – Amélia a olhava com curiosidade e receio do que poderia vir.


- Ué, pra que se usa dinheiro fia?


- Pra comprar...


- Então, uai, qual a dúvida?


- O que eu vou comprar?


- Mas eu ainda num falei.


- Então fala...


- Hi... Esqueci fia... Cê fica me atrapaiando, menina... Vô te conta...


Então Amélia foi pra escola, já que era a única coisa que lhe restava... Família!

sábado, 9 de abril de 2011

Poema bobo de amor!

Um barquinho,

Um redemoinho,

Uma solidão desenganada,

Um amigo, um vizinho,

Uma tristeza que não tem explicação.

A solidão,

Uma dedicatória,

Um amor,

Uma contradição,

Chega sem avisar e arremata o coração.

O comprometimento,

Fazer alguém feliz,

Não está escrito em nenhum lugar,

Na arte de se amar,

De amar um outro alguém.

Aviso aos navegantes,

Amar é sem volta,

Viagem de altos e baixos,

Mas o que são os declínios,

Ao lado de alguém que se ama?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Conquista!

- Você salvou a minha vida... - Disse Maria, deitada na praia, cheia de areia e cuspindo água do mar, olhando a meio olho para aquele Deus, aquele homem, aquela fortaleza.

- Você quase foi dessa pra melhor, hein mocinha.

- Eu podia ter ficado sem essa. - Pensou ela, levantando-se. Acabara de completar dezoito anos e estava com o tesão a flor da pele. Não fosse aquele bumbum e aquele belo par de seios, os homens a achariam muito mais criança.

- Está melhor? - Perguntou... - Mário, prazer, salva-vidas da praia. Pode contar comigo pra o que quiser. - Ele a segurou com força nos ombros, fazendo Maria tremer, de prazer...

- Sim, estou melhor sim, melhor agora... Muito obrigada Mário. Temos algo em comum, o nome. Prazer, Maria.

- Ah, que coincidência... - Ele deu aquela risadela amarela, Maria só não sabia se era da coincidência ou do biquini amarelo com bolinhas vermelhas que ela usava. - Só não digo que foi um prazer te salvar, porque se afogar não é nada legal.

- Parece meu tio falando. - Pensou ela. - Então posso te pagar esse salvamento com uma cerveja? - Disse Maria na lata, deixando Mário um pouco encabulado.

- É que não misturo trabalho com diversão. - Mário sem jeito.

- Mas a diversão pode vir depois do trabalho, não acha?

- Bem... - Mário, pensativo, olhava Maria com ardor e seu tesão falou mais alto. - Hoje a noite, talvez?

- Te espero no píer, próximo do açaí. - Com uma piscadela e uma tosse contida, Maria sai andando fazendo charme após mais uma conquista, feita as duras penas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

ESCALADA

JORNAL SURREAL - O JORNAL NADA A VER DA SUA TV. ESCALADA


Lúcia - No jornal surreal de hoje veremos:


Renato - Tsunami invade Estados Unidos e a presidente Hillary Clinton pede ajuda ao Japão.


Lúcia - Como maior potência mundial, Brasil se consolida e real se mantem forte e ultrapassa Iene.


Renato - Rio de Janeiro Cedia a maior Olimpíada de todos os tempos e sua rota turística está em alta.


Lúcia - U2 assina contrato com Credicard Hall e irá fazer um show por semana durante um ano pelo preço de um real o ingresso.


Renato - SBT fica na liderança e além de feliz se torna a TV que mais fatura no pais.


Lúcia - E Silvio Santos comemora seu coração mecânico e se prepara para virar imortal da academia.


Renato - Lula se torna o líder do PCC e vira Rival de Marina Silva, a nova presidente do Brasil.


Lúcia - Rubinho quase deixa Alonso em segundo mas preferiu vencer, esse é o quadragésimo prêmio seguido do corredor.


Renato - Corinthians vai a falência e é comprado pelo Palmeiras, que junto de Santos e São Paulo, organizam um museu em homenagem ao antigo time de Ronaldo.


Lúcia - Está no ar o seu, o meu, o nosso.


Renato - Jornal Surreal, o jornal nada a ver da sua TV.


Lúcia - Vamos a um breve intervalo comercial e voltamos já.

Amores e partidas

- Achei que nunca amaria ninguem assim. - Disse Miguel, sentado no muro, com roupas de basquete, NBA, era fã, e brincando com uma bola entre as mãos.

- Não sei, acho que ainda estou em dúvida. - Gabriel chegou mais pra perto. Vestia uma calça djeans larga, estilo hip hop, camiseta larga e boné pra trás.

- Dúvida de quê? Posso saber? - Miguel, parou com a bola e a deixou, e ficou em pé, olhando nos olhos verdes de Gabriel.

- Se eu amo muito, ou se é apenas o amor da minha vida.

- Eu já tenho a sua resposta. - Miguel lhe pegou pela mão e delicadamente encostou seus lábios nos de Gabriel e fechou os olhos.

- Alguem pode nos ver... - Gabriel medroso olhava para os lados.

- Não se preocupe. Estamos juntos. Eu o amo, Gabriel, amo mais que tudo nessa vida. É algo novo pra mim, mas eu sei, com toda a certeza, que eu o esperei a vida toda.

- Eu... Eu... Eu amo você Miguel. - E beijaram-se como se não houvesse mais nada nesse mundo, pessoas, família, problemas, pai doente, contas, nada abalasse aquela relação, aquele circulo de afeto, aquele enlace de amor que rondava aqueles dois corpos, prontos para se amarem para toda a eternidade. - Eu tenho medo Miguel, não tenho o dinheiro nem a coragem que você tem.

- E quem disse que dinheiro faz alguma diferença. Se meu pai souber que quero me casar com o homem me deserda e me espulsa de casa...

- E você quer isso? - Gabriel afasta delicadamente Miguel de seus braços, confuso.

- Se for para estar do seu lado eu faço qualquer coisa. Eu amo você Gabriel. E seu pai doente, poderiamos dar um jeito.

- Pra você que tem dinheiro é muito mais fácil. É só uma ajuda aqui e ali e nada mais.

- Não quis dizer isso, mas pra sermos felizes, é isso ou nada. Você não me ama? Podemos fugir para longe e vivermos nosso amor em paz... Olhe para mim Gabriel... - Miguel o toca no rosto e com lágrimas nos olhos pergunta. - Quer casar e ser feliz comigo, Gabriel? Meu amor, vamos ser felizes juntos, longe de tudo e todos...

- Eu te amo também, meu amor... - Gabriel não contém as lágrimas. - Eu nunca amei alguem na vida igual eu amo você, mas não é tão fácil quanto parece. Se eu fujo de casa com um cara o velho morre do coração e minha mãozinha não vai aguentar, minha irmã não serve pra nada. Tenta entender, não posso mais levar isso pra frente. Está tudo acabado.

- Como? Espera meu amor, espera Gabriel... Espera. - Ele o segura pelo braço, Gabriel solta sua última lágrima.

- Eu vou embora, mas, nunca se esqueça de uma coisa. Independente de qualquer coisa, você, somente você, é o maior amor da minha vida. - Gabriel sai, deixando Miguel sem perspectiva de vida, sem seu maior amor, sem sua vida.

O fogo de quem erra!

- Que lugar é esse? – André andava por entre pequenas pedras em um bosque, com árvores espaçadas e o vazio de pessoas, apenas o barulho dos pássaros. Vestia uma roupa braça, azulada, delicada. Pés descalços. – Onde estou? – Grita ele não se conformando em não obter resposta. – Mas que lugar é esse que eu estou, se ninguém me responde, estou só? O que querem me mostrar, tem alguém aqui? Alguém responde...

- Acalme-se jovem... – Uma mulher de cabelos e olhos negros apareceu em um vestido, com brilhantes, reluzentes. Ofuscavam os olhos de André a ponto de nem se lembrar do desespero.

- Eu... Me esqueci do que me afligia... O que é esse lugar? O que faço aqui, moça bonita? - André se aproximou dela, olhou direto nos olhos negros e viu seu reflexo, um rosto distorcido.

- Não se lembra? Do acidente na fábrica? - Ela segurava em suas mãos e por mais que tentasse André não se aquietava.

- As chamas, a fábrica?, Angélica, Ana, Guilherme, Marcos, eu... Onde estou moça. - André tocou em seu rosto e lágrimas de tristeza cairam facilmente de seus olhos. - Eu morri?

- A pergunta não é essa, é estou vivo aonde? Mas se queres saber, esta morto sim. - Disse ela em tom Angelical.

- E aqui é o céu? - André sentiu um amargor na boca, fumaça surgia no ambiente e um vento soprava levantando os lindos cabelos morenos... Estavam ficando ruivos. Os olhos dela estavam fumejando. - Seus olhos estão... Vermelhos...

- Sim André... E se quer saber, aqui não é o céu...

- Como não é o céu? - Andando de costas, André tenta se afastar, mas ELA o intercepta e o trás para si, ele duro, feito estátua, pedra. - Me solte. Não fiz nada.

- Como não fez nada? Colocou fogo na fábrica como tentativa de matar seu pai e ficar com a herança, fugiu de seu destino e ficar rico, mas nada saiu como o planejado, garotinho mimado. - As unhas dela cresceram e seu rosto delicado deu lugar a um com rugas nefastas e labaredas brotaram da terra.

- Eu não tive a intenção, eu juro, sou inocente. - Ele, feito pedra, suplicava perdão.

- Venha pedir perdão ao rei. VENHA JURAR EM FALSO NO INFERNO. - E se fez o fogo. O fogo de quem erra.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ponto de decisão!

- Amor? – Ana chama Henrique, seu marido, timidamente.


- Fala coração, o que foi? – Ele abaixa o jornal e a olha por cima dos óculos.


- É que, eu descobri uma coisa... – Ana senta-se no sofá e olha o espaço, há somente o silêncio.


- Sim Ana, diga logo. Está me deixando aflito.


- É que nosso filho, Pablo, eu descobri...


- Ele engravidou a vizinha? Vive com ela pra cima e pra baixo, nunca vi...


- Não... – ela o corta. – É que o Pablo, ele é diferente dos outros meninos.


- Eu sei, aquele dia que fui pro estádio, São Paulo X Corinthians, o gol centenário, nunca vi tanta animação...


- É justamente disso que eu ia falar.


- O que te preocupa amor? – Henrique volta a ler o jornal calmamente. – Não há o que se preocupar.


- Tem sim, acho que estamos enganados com relação a ele, tô sentindo ele meio confuso, acho que precisamos conversar com ele, acho que...


- Acho, acho, acho... Você sempre está achando alguma coisa, impressionante, eu nunca vi coisa igual, sempre desconfiando dos outros, segredinhos, para com isso Ana, deixe as pessoas em paz, será que você não consegue...


- Pablo é gay...


Houve um silêncio tão profundo no ambiente que Ana adoraria ter se enfiado na terra até que o momento passasse e ela pudesse viver na calmaria. Ledo engado.


- O quê? – Henrique levanta-se irado e joga o jornal no chão e indignado a puxa pelo braço. – O que você está tentando me dizer? Nosso filho, Bambi? – Ele gargalha. – Como pode dizer uma coisa dessas? Assim, dessa maneira? Essa é uma acusação grave.


- Acusação? – Num rompante Ana se desprende de Henrique e o empurra. – Acha que estamos falando de quem? E Bambi é a maneira de se referir a seu filho? Olha lá como fala, estou preocupada sim, mas não com isso, é como psicológico dele e... Que horror Henrique, que horror, esperaria tudo de você, sinceramente...


- Há é... Sei, mas duvido que não tenha ficado chocada de saber que o nosso filho é um veado maldito. – Ana fica petrificada ao olha para a porta da sala e ver Pablo, com os olhos marejados, olhando para eles.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Não há modo de voltar!

Elizabeth, conhecida pela família como Liz, retirou o véu preto do rosto e foi de encontro ao piano. Andréa adorava aquele piano de calda, que ficava no centro da sala.

- Ela amava esse piano... –Disse Liz após uma lágrima ter caído de seus olhos.

- Vai ficar tudo bem... – Diz Antônia, irmã de Liz e que a acompanhou até em casa após o enterro.

- Não vai ficar não. Ela não vai voltar.

- Tudo bem, estou aqui. – Antônia volta com um copo de água da cozinha.

- Eu sei que está aqui. Mas e ela? Está por aí... Não acredito que fez isso comigo.

- O que está querendo dizer com tudo isso? – Liz toca umas teclas do piano, melódicas e triste.

- Que estou só, completamente só. – Debruça-se sobre o piano e o acaricia. Ela está toda de preto, roupas e maquiagem. – Queria poder voltar no tempo. Ela era tão alegre. Sofri tanto para ter a vida que eu tinha.

- Sim, era. Mas aonde quer chegar com isso tudo? Minha irmã, não fique desse jeito. As coisas são difíceis mesmo. Mas tudo dá certo.

- Não vai. – Liz se levanta do piano violentamente, deixando a tampa do instrumento debater-se ocasionando um barulho forte e impactante. Ela fica petrificada, com olhos marejados de preto e respiração ofegante. – Ela amava esse piano... Era a vida dela. Que morra junto.

Bem que Antônia quis segura-la, mas Liz foi para o quarto, com olhos sem vida e sorriso inexistente. A vida para ela acabara-se.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

... Reticências!

Pensamentos me correm pela cabeça.. Ao meu lado uma garrafa de vodka e uma arma ao meu encalço... Um só palavra dela pode acabar com minha vida... E com a dela. Estou há dois dias sem dormir... Acabo de ver no noticiário que a procuram e eu nada posso fazer para isso... Será que ela sumiu, será que fugiu, para todo o sempre? Para jurar amor eterno a alguem que nao sou eu???
Quando ela disse adeus, que tinha outro alguem, não quis acreditar. Orgulho próprio. Agora estamos. Eu estou. Esse quarto. Amei-a e ainda a amo. Amo igual nunca amei igual a outra pessoa. Queria sumir. Alguém pode me matar? Já não raciocino da mesma forma desde o primeiro gole. Sinto náuseas de ver ela nua, naquela cama suja. Sinto um tesão preponderante as náuseas. Seu cheiro e bom, mas já foi tocada por outro. Me aproximo e o único som que ouço é o de seu desespero, seu ódio, seu pavor correr por entre as veias e sua respiração ofegante. Chegando em seu ouvido, percorrendo as minhas mãos pela seu formoso colo, colocando a mao em seu mais poderoso fruto, que faria qualquer homem se ajoelhar em seus pés e pedir o que quisesse, sem questionar absolutamente nada. Sinto um prazer inestimável e não consigo segurar minhas lágrimas. Lágrimas de quem ama. E retirei sua roupa e a possuí ali mesmo. Ela gritava de dor e desespero e quanto mais ela se debatia, mais meu tesão aumentava. Esse ritmo foi ficando frenético e parei por um instante. Uma sirene envolvia o local. Com medo, parei. Mais perigosa, mais envolvente aquela situação ficava. EU SAQUEI A ARMA. Seria a ultima noite de prazer dela... E a minha também.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PERSONA NON GRATA!

É engraçado como as vezes nos vemos nos outros a ponto de querer repelir esse sentimento.
Vontade de se desapegar, romper o laço, mas até que ponto moldamos nossa personalidade?
Nascemos com ela?

Resumo matemático:

Criação + (amigos + rotina)² + índole = PERSONALIDADE

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Será que podemos modular a frequência de nossos ataques histéricos em momentos hipotéticos de nossa existência e nos modificar a puro e bel prazer ou por simples necessidade do querer mudar algo em nós?

As vezes me vejo em outras pessoas e faço críticas obsoletas sobre elas e que a cada alfinetada quem se fura sou eu... Pena que não vejo o sangue... Ele é moral... Ou imoral na visão alheia...

Querer ou não seu eu mesmo?

Ser nervoso, estressado, rabugento, reclamão, exigente... " Calma, tem que ter jeito para falar com ele".

Ser calmo, sabe ouvir, respeitoso, balanceia informações, computa dados, respeitoso.... "Ele é mó cara mané... Zuado".

Eu não intendo... As vezes parece que, sei lá... Não importa como os outros te vêem ou se te entendem... O que importa é eu pensar em mim... ONLY...

O que importa sou eu, apenas, mas ninguem... Soa egoista, de um certo ponto, mas é o correto...

Se não for, a única alternativa é a NDA!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ....

Como diriam os sábios, gulosos e afins...

Os fins justificam... Comprar mais...

Batatinha quando nasce... Está prontinha pra ser consumida...

E

Em casa de FERRERO... O chocolate é Nestlé...

!!!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

CRÉDITO!

Emerson havia acabado de ganhar o salário e pra ele foi a FESTA. Seu primeiro salário, o grande salário. Nunca havia trabalhado antes e para este primeiro pagamento queria que o momento fosse único. E foi, um dia somente bastou para que gastasse tudo e criasse inimizades.
Entrou em um out let de uma famosa marca de trajes e sapatos esportivos, foi olhando com seu refrigente gigante em uma mão e imensas sacolas na outra. Estava despreocupado com o mundo. Afinal de contas, quem é que gasta pensando em alguma coisa?, pensava ele.

- Olá, posso ajudá-lo em alguma coisa? - Perguntou a vendedora, que em menos de cinco minutos se arrependeria da graciez de sua fala.
- Claro que pode, você é a vendedora ou não?
- Sim senhor, pode me dizer o que deseja. - Auriane, a vendedora, respirou fundo e relaxou, já sabia como lidar com aquele tipo de cliente.
- Tem mais desse número? Dessa calça marrom?
- Desculpe senhor, não tem mais.
- Como não tem mais, que vendedora é você? Eu estou pedindo, corre atrás.
- Desculpe, mas essa é uma out let, não há como senhor. Mas tem daquele modelo ali...
- Não quero. Queria aquela. - E Emerson saiu andando pelos departamentos como se fosse o último milionário. - Esse sapato não tem o número também?
- Tem, mas não dessa cor, somente branco.
- Mas que merda é essa? Aquelas calças ali...?
- Senhor... Essas calças...
- Não gostei do tecido. As mochilas estão com desconto também?
- Sim, certamente.
- Vou levar uma mochila. Aquela ali em cima. - Emerson parecia se divertir com a dificuldade de Auriane de se levantar para pegar. varias mochilas cairam juntas e ele ria por dentro. - Muito obrigado.
- Gostaria de mais alguma coisa?
- Vou ver as camisas. - Após experimentar exatamente 25, pegou uma. Branca.
- Pagamento com o quê?
- Crédito, por favor. Não. Não. - A mulher do pacote parou. - A mochila você coloca na sacola grande, por favor.
- Mas a sacola é muito grande. - Disse Auriane.
- E a camiseta você embrulha pra presente.
- Em nome de quem? - Penguntou a empacotadora.
- No meu mesmo. Aliás, onde eu encontro uma loja de chocolates por aqui?
- Não sei informar senhor.
- Como não. Não sabe atender, não faz nada, não tem nada e nem sabe informar. Que vendedora é você? - Auriane lhe deu o canhoto do cartão para ele assinar, e assim que o fez Emerson saiu bufando. Auriane respirou fundo e foi ao próximo atendimento.

Dizem que dinheiro na mão é vendaval. Mas quem nunca se perdeu por dinheiro que gaste o primeiro no crédito!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ERRO!

- Amiga, dormi com ele. - Maria explodiu de agonia e felicidade ao telefone com pequenos gritinhos agudos e suspiros atônitos.
- Mas e ai? Como é que foi? - Solange também nem acreditava no fato.
- Foi lindo. Mas, não foi amor, foi só sexo!
- E não era isso que você queria?
- Mais ou menos. Queria os dois. Mas... - Maria suspira de decepção.
- O que foi? Ele te fez alguma coisa, faltou alguma coisa? Fala Maria...
- Não sei, acho que foi um erro. Sexo é bom, mas, queria mais.
- Amiga, relaxa, não fica encanada não, bola pra frente...
- Mas o que eu queria era bola pra frente, mas com ele.
- Isso só acontece em filme, volta pra vida Maria. Não é só porque tem nome bíblico que sua vida vai ser só milagre.
- Eu sei. É que eu podia ter esperado.
- Esperado pra quê? Antes sofrer pelo que fez, do que sofrer sem ter feito. E nesse caso foi um acerto, afinal ele é galinha e futuro com ele nem mãe Diná prevê. Agora vai dormir e relaxa, amanhã a gente se fala.
- Ai que saco viu. Errei feio, ele vai falar mal de mim.
- Falada por falada, antes dizer que foi bom. Já não deu? Então relaxa. Um erro é apenas um erro e como diz Clarice, O erro é apaixonante. Beijo e boa noite.

Tu tu tu tu tu...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Amor das imperfeições!

- Eu te amo, sabia? – Disse Ronaldo, olhando nos olhos de sua amada.

- Você nem sabe o que é o amor. – Disse Amanda, risonha, após tomar um gole de seu vinho.

- Claro que sei, e você, sabe?

- Amor é um estado inconsciente. Te faz ficar sem chão, sem rumo... – Amanda corou com o sorriso de Ronaldo. – Porque me olha assim? – Estavam em um restaurante Italiano e o clima culminou para a conversa.

- É o meu olhar de sempre.

- Então quer dizer que este olhar é o mesmo que você me deu há dois anos atrás, quando nos conhecemos?

- Não, é mais. O olhar de hoje é o de cúmplice. Deixo declarado em meu olhar o quanto te amo. – Ronaldo sorria, como se a noite não fosse ter fim.

- Como pode se dizer apaixonado desse jeito? Como pode ter tanta confiança nesse sentimento tão dúbio?

- Porque eu te amo. Nunca perdi esse sentimento desde o dia que te vi. – Ele encosta a palma de sua mão áspera nas costas das delicadas mãos dela. – Sempre que penso em seus olhos, doces como o mel, penso que não há ninguém no mundo como você.

- E se existir?

- Não há. Isso eu te garanto. Você é única. Eu te amo. Você é linda demais. Mora em meu coração.

Amanda acordou com o despertador. Era seis da manhã e teria que se arrumar para trabalhar. Olhou para o lado e viu Ronaldo. Pena. Era sonho. Deferente de seu sonho, Ronaldo estava barbudo, todo babado e roncava feito porco. Talvez o amasse do jeito que era. O amor também existe nas imperfeições.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CHOQUE

Para quê existem as guerras?

Serve de alguma coisa soltar uma bomba?

Afinal, uma bomba mata um, e mata a todos...

Qual a lógica disso?

Um soco é um ponto final?

Uma palavra pode significar uma batalha?

Qual a que libertará?

Haverá último dia?

Um protesto decide um rumo de uma nação?

Egito tem seu Impeachment...

O do Brasil resolveu?

A que pé estamos?

E estamos em pé?

Só se for o de guerra...

Há alguma chance de alguém se salvar...

Coloca o presidente no Big Brother do mundo,

Vai que ele é eliminado e

Como um sai por semana,

Milhares são eliminados por dia,

Um imenso paredão infinito!

Isso é evolução?

Morremos por um princípio,

A guerra é nosso meio,

E a morte, o nosso fim!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pensamento construtivo!

Na falta do que fazer…

Sente a bunda na cadeira...

E fique sem fazer nada...!

Ou vá catar coquinho...

Plante uma semente...

Invente...

Escreva...

Leia...

Evolua...

Apareça...

Levante...

Faça da sua vida o que bem entender,

Afinal ela é sua, de mais ninguém!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A perua do Bistrô!

- Alô? - Disse Gisele amargamente.
- Banco DUE, Henrique Silva com quem eu falo??
- Gisele, vem cá queridinho, posso saber o porque que meu cartão não passou?
- Sim, Boa Tarde Senhora Gisele...
- Senhora está no céu, meu querido, Gisele por favor. Agora me fala.
- Sim, muito bem, me informe o número de seu CPF.
- Meu amor, realiza meu amor. Você por um acaso sabe, aonde eu estou?
- Não senhora, desculpe, Gisele.
- Então você não me faças perguntas sem sentido. Me informe o que aconteceu com meu cartão.
- Eu preciso do CPF da senhora. Seu. Me informe por favor. - Henrique já perdia a paciência
contraindo a sombrancelha esquerda para o alto.
- EU ESTOU EM UM BISTRÔ. Estou em um bistrô na Holanda queridinho. Fui passar o meu cartão e ele não passou, você está me entendendo, porque eu não sei se você está me entendendo. estou em um bistrô, tá meu amor, um bistrô chiquerézimo e meu cartão não passou.
- Madame, eu sinto muito.
- Sente? Sente coração. Eu estou em um bistrô e você vem falar que sente muito.
- Preciso do seu CPF para ajudar, a senhora me compreende?
- Senhora é a... Olha aqui meu querido, não quero brincadeiras comigo, estou aqui na Holanda
meu querido, em um bistrô. Pedi um champagne ontem no quarto do meu hotel e nada aconteceu, mas agora eu estou em um bistrô e não passou, você me entende doçura?
- Sim, eu estou entendo sua situação Gisele. Sei que é complicado...
- Está falando assim comigo porque? está achando que sou alguma criança...? Eu quero
que vocês tomem uma atitude, o mais rápido possível.
- A senhora não está cooperando com o meu trabalho, se a senhora não me fornecer o seu CPF para consultar o cadatro não será possível meu auxílio ao seu problema. Caso a senhora não queira cooperar terei que consultar meu supervisor e serei autorizado a desligar o telefonema, tudo bem? - Henrique respirou fundo, não acreditando no que tinha feito.
- Está bem, anota ai...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Me ajuda...!

Passando pela Barra Funda certa vez, ouvi uma conversa na escada rolante que me soou mais fantasiosa que o Senhor dos Anéis (Os 3 juntos) rsrs...

Duas gurias travestidas de saias, uma roxa, outra rosa, camisetas de patricinha chique, bolsas e cadernos típicos.

- Mas menina, engordei 200 gramas.

- Que absurdo... – responde a outra indignada.

- Imagina, acordei hoje e me senti inchada. Achei-me uma baleia. Olhei para a balança e fiquei perplexa com o que via.

- Eu te entendo amiga. Já me senti assim como você. O-BE-SA.

- Eu não sei o que faço!

- Mas eu descobri um remédio que faz milagre. – Diz a amiga, ansiosissima.

- Jura? Tipo faz ficar no banheiro o dia inteiro?

- Não, ele provoca o vômito. Muito bom. – enfatiza.

- Meu, eu preciso desse remédio. Sinto-me gorda.

- Quanto você está pesando?

- Acho que 55 kilos. É muito pra um metro e meio.

- Eu to bem, 49. temos a mesma altura. Você têm que fazer alguma coisa amiga.

- Me ajuda...

E depois eu fui embora por que, afinal, sou um ser humano normal...!

MAS QUEM É NORMAL??????

sábado, 29 de janeiro de 2011

Enfim, as compras!

Marcela e Eduardo chegaram ao Mercado, pegaram o carrinho e foram por entre as gôndolas.

- Amor... – Começa Eduardo – Me passa a lista de compras.

- Sim, pra que?

- Pra eu ir te ajudando. – rebate ele.

- Sim, eu falo o que precisa e você pega pra gente.

- Sim, mas eu queria ver.

- Ver pra que, meu amor? – diz Marcela, delicada.

- A idéia de mudar de mercado foi sua. E esse aqui não e o mais condizente com as nossas economias.

- Ta tudo bem, e só a gente economizar.

- Vindo de você essa frase me assusta. Se no outro sai feito uma louca pondo tudo no carrinho, imagina nesse mercado bonito...

- Não de preocupe Eduardo. – Marcela entra na seção de enlatados. – Confie em mim.

Eduardo estava na área de salgadinhos e via aquela coxinha linda, o chamando para o paraíso e não resistindo, pega duas.

O QUE? – Eduardo enlouquece vendo o preço de duas simples coxinhas, DEZ REAIS? – Virou pro lado e entrou na parte de barras de cereais e auxiliares de regime. EU NÃO VOU LEVAR ISSO NÃO. – E foi por um lado, venho um vendedor.

- Posso ajudá-lo, senhor? – E o dispensou, rapidamente, e deixou a caixinha com os salgados em uma prateleira, ao lado da barrinha de chocolate com avelãs.

- Onde você estava Eduardo? – Perguntou Marcela, parada no caixa com cara de poucos amigos.

- Eu tava por aí!

- Não pegou nada?

- Nem pensar... Você pegou mais 4 molhos de tomate? – Se deu conta do quanto à mulher pusera no carrinho. – Você ta louca?

- Mas o que foi? Não peguei nada, só o que tava na lista.

- E imagina o que não tivesse. Pra que tanta coisa?

- Eu não peguei tanta coisa. E se a sua mãe vier comer em casa no Domingo...?

- Você compra só o que ela comer, pra que isso? E exagero.

- Amor, o que eu peguei demais?

- Meu Santo Cristo, quer me enlouquecer?

E continuaram a conversa ate chegar em casa... Como todo bom casal!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Conversa franca!

- Mãe? – Marcelo entrou em seu quarto, a janela estava entreaberta e viu sua mãe, Roseli, a meia luz. – Está tudo bem?
- Tudo. E com você? – Ela estava com semblante preocupado e voz firme.
- Tudo. O que está fazendo no meu quarto?
- Nada. E porque estaria? É o quarto do meu filho e eu posso entrar quando eu quiser.
- Sim, tudo bem...
- Pode me explicar o que é isso aqui? – Roseli lhe mostra uma cigarrilha.
- É... É que eu... Isso é um cigarro.
- Que isso é um cigarro eu sei, mas do quê? – Silêncio. – Responde.
- Maconha. Eu fumo maconha. – Marcelo não continha sua vergonha e ficou de costas para a mãe.
- Olha pra mim e diga que isso é maconha, Marcelo. Olha para mim e diga.
- Porque a senhora está fazendo isso? Não basta saber que seu filho gosta de maconha? – Ele continua virado
- O que você está fazendo de sua vida, Marcelo? Fumando maconha... – Ela ameniza no tom de voz, se aproxima de Marcelo, acariciando as costas. – Quero que saiba.
- Não precisa falar mais nada. Eu não posso ter liberdade de fazer o que eu quero? – Se desvencilha dela, grosseiramente.
- Pode desde que não atinja a sua família também.
- Como vou atingir vocês? Que viagem mãe.
- Vai sim, já se esqueceu das histórias lamentosas de viciados por aí?
- E quem falou que estou viciado?
- Pode não viciar, mas é a porta de entrada. De onde vem isso aqui pode vir coisa pior.
- Relaxa, sei me cuidar.
- Se você tivesse quarenta anos talvez, mas ouço isso de um jovem que acabou de completar 18 anos.
- Você vai contar pro pai?
- Vou ter uma conversa com ele. Você já tem 18 anos, mas mora em nossa casa e queremos o seu bem.
- Por que me trata feito criminoso? A senhora não fuma também?
- Cigarro não é maconha.
- Mas mata e vicia da mesma forma. Vai lá. Conta pro meu pai. Vou sumir e quero ver como vocês vão ficar.
- Faça como quiser, eu só quero o seu bem. – Ela se aproxima dele, calmamente, beija-lhe a face. – Eu te amo meu filho. Nós te amamos, queremos o seu bem. Faça o que achar melhor. – Roseli sai do quarto com o coração na mão.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Próxima cena...!

CENA 49 – INT. QUARTO DE HOSPITAL.NOITE

Joana está em pé, no leito da cama.

JOANA – Mãe. Por favor, não nos deixe. A senhora é forte, pode aguentar. Eu sei que a senhora pode. Eu não vou conseguir sem você, mãe. Por favor.

Dona Maria respira ofegante. Olha para Joana, desolada, sem dizer uma palavra. Se esforça, mas as palavras não saem.

JOANA – Não faça esforços mamãe, por favor. Acalme-se, estou aqui.

Dona Maria toca o rosto de Joana, cautelosamente, com muito esforço. Um último suspiro e seus olhos se fecham. Ela morre.

JOANA – Não mãe, por favor. Mãe acorda. Acorda. Sou eu, sua filha, estou aqui. Acorda. Não. Por favor. Não morre.

Câmera se distancia lentamente, focando mãe e filha juntas. Música de fundo.

CORTE PARA:

- Corta. – grita o diretor. – Muito bem, é isso aí. Por hoje é só.
- Diretor, preciso falar com você. – Disse Gisele, intérprete de Joana.
- Diga minha Gi.
- Eu não aguento mais chorar. – Desabafa ela.
- O quê? Como assim?
- É isso, não aguento mais chorar. É todo capítulo, todo.
- Você quer o quê? Tem noção do que tá me pedindo?
- É a terceira novela seguida desse autor que eu tô fazendo e não tem um capítulo que eu não chore.
- Eu tenho culpa se você chora bem! Não posso dar um papel desses para qualquer um. Aliás, faltam 15 capítulos para o final da novela. Relaxa Gisele.
- Relaxar como? Eu chego em casa desesperada, não tô suportando, fala com ele.
- Com o autor? Nem morto, aliás, o choro vai aumentar nos próximos capítulos, o novo bloco chega amanhã.
- Eu não aguento.
- Eu não tenho culpa que sua personagem se separa do marido e perde a mãe na mesma semana. Chora filha, bota pra chorar, extravasa, joga tudo pro alto, chuta o pau da barraca, vai fundo, eu hein... – Finaliza ele indo embora.
- Eu não aguento mais chorar. Não aguento mais chorar. Não... – Gisele sai do estúdio 3 chorando.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Antes que a vida se acabe!

Marcelo adentrou aquele espaço, com o coração na mão, e voz embargada. Não tinha espaço para mais nada em sua vida. Ela se perdera completamente após o acidente. Sentia-se só. Foi andando calmamente e se acomodou na cadeira, que junto das outras formavam uma roda.
- Boa noite a todos. Estamos aqui para mais uma reunião. Agradeço a todos pela presença. Alguém quer dar o primeiro depoimento. – Começou João, o organizador da reunião. – Hoje... – continuou ele – Estamos aqui para expormos nossos medos e traumas. Quem quer ser o primeiro a falar?
Marcelo abaixou a cabeça. Sentia vergonha das lágrimas que escorriam pelo seu rosto. Levantou a mão timidamente. Silêncio.
- Pode ficar a vontade Marcelo, estamos aqui para te ouvir. – Expôs João.
- Eu... – Marcelo respirou fundo e secou as lágrimas. – Eu... Faz seis meses do acidente. Não sei... Eu... Meu pai morreu. O carro... Ele tava viajando. Chovia. Eu... – Respirou fundo, como quem retirasse coragem de onde não tinha. – É a décima reunião que eu venho e quando vinha pra cá, pensava que... – Desabou no choro.
- Pode ficar a vontade Marcelo. – Tranquilizou João. – Quando estiver bem pode falar, estamos aqui.
- Eu tinha um relacionamento bom com ele. A gente era amigo. Conversava. Eu saia, era feliz, mas tem uma coisa que me incomoda muito, que pesa no meu coração, um arrependimento. Eu amava meu pai. Eu amava. Eu o amava muito, com todas as forças do meu coração. E ele morreu nesse acidente estúpido. Eu não entendo. Ele era uma pessoa tão boa, eu não. – Marcelo não aguenta e cai em prantos de novo. – Eu amava meu pai, eu amava.
- Por que você repete tanto que amava seu pai, Marcelo? – Perguntou João.
- Por que eu nunca consegui dizer isso a ele...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Esclarecendo!

- Vô, o senhor já ficou enfezado?
- O quê meu filho?
- Enfezado?
- Enfezado... Enfezado? – Repetiu o avô.
- É vô... Minha mãe falou que papai tava enfezado.
- Você aprontou alguma Pedrinho?
- Eu não vô. – Respondeu nervoso o pequeno Pedrinho, de oito anos.
- Mas seu pai... Por que estaria enfezado?
- Ela falou que ele tava passando mal.
- Ele tava bravo?
- Não! Ela ficou porque ele tava enfezado.
- E ele enfezou por quê?
- Eu não sei, mas a mãe tava nervosa. Mas você já ficou
Enfesado? - Insistiu o menino.
- Enfesado? Eu?... Olha, na minha idade, tem dias que sim,
e tem dias que não...
- O quê vô, como assim?
- Deixa isso pra lá... – E foi rindo, com o neto, tomar um sorvete.

Algo diferente!

- Amor, quero fazer algo diferente. – Sugeriu Marcela, deitada na cama, de camisola rosa.
- Está com vontade de comer o quê, desta vez? – Perguntou Roberto, seu marido.
- Não é de comer, ou quer dizer, não sei. Sei lá. Fazer sexo a três!
- O QUÊ? – Em um pulo, no susto, Roberto senta-se na cama. – Como assim?
- É verdade, dois homens e eu!
- É você ficou louca?
- E se fossem duas mulheres?
- Hum – Pensou ele. – Mas como assim, aonde quer chegar com isso?
- Eu quero apimentar nossa relação.
- E precisa colocar alguém no meio. Vamos fazer algo diferente sim, vamos viajar. – Sugeriu.
- Ah sim, claro! Quer ir para Ubatuba como na nossa última lua de mel?
- Foi romântico.
- Choveu a semana inteira Roberto, era Julho. Quero algo mais acalentador.
- Vamos para Campos, então.
- Do Jordão? – Marcela se alegrou.
- Não, de Goytacazes.
- Não, na casa da sua prima eu não volto de jeito nenhum, eles dormem às nove da noite, e família pra mim, só a nossa, eu e você.
- Vamos a um sexshop, se você quer algo mais picante.
- Mas eu já tenho um vibrador. Você não tem outra idéia não?
- Não. E é verdade, pra que terceiros se temos nós dois, não é? – Ele se deita e a beija no pescoço.
- Não, quero algo diferente, quero outras coisas, experiências novas.
- Hum. Claro. – Ele a beija, deixando-a excitada.
- Eu quero algo diferente. – Ela o empurra para o lado. – Chega, cansei. – Ela se senta, põe o chinelo.
- Aonde você vai? – Pergunta Roberto, curioso.
- Vou pedir uma pizza. – Esbafora ela em direção a cozinha.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Seguindo e conseguindo!

Há tempos pensei que me conhecia
Olho no espelho e vejo apenas a mim
Simples pessoa
Mãos e pés calejados
Rugas dos poucos vinte anos que se passaram
O que será de mim?
Conseguirei realizar todos os meus sonhos?
Tempos do futuro...
E meu pretérito?
Seria perfeito?
Que situação me encontro se não a de sujeito
O verbo trás a ação
Transação
E eu...
Sigo com a vida
Construida, arquitetada
Planos e mapas
Astral?
Construo com minhas mãos cansadas
Ando com meus pés cansados
Piso com cautela
A estrada da vida
Evoluindo

VIAGEM

Se as pessoas voassem,
Haveria um aeroporto para elas?
Cabe na história da humanidade pessoas voando?
Seria um Humanorto (Aeroporto)?
Risos, viagem
Enlouqueço pensando no futuro
Acabo por esquecer do presente
Barra Funda é meu destino
Mas, e se os carros voassem?
Como eu deceria do ônibus?
SOCORRO!
Paraquedas!
Tenho medo!
Seguro de vida cobre?
Viagem
Opá...
Linha Vermelha
Cheguei...

POESIA POÉTICA!

Se há alguma intensão
Porque não a de amar?
Parece loucura pensar nisso
Pois
De todo o sentimento
que passa pelas artérias do coração
O amor é o mais duro
Nos apedreja
Humilha
Achincalha
Nos faz sonhar
E em seguida nos trás a decepção...
Não é estranho?
Por dizer falso
Um sentimento tão bom
Nos arremata tanto
Assim... Simples assim...
Tanto no céu, que há estrelas
Há o sofrimento no amor...
E as pessoas sentem medo de amar
De ouvir EU TE AMO
Será verdadeiro? Perguntam-se
Só quem amou sabe
As loucuras de ser o amante que é
Amar é loucura
Transe
Epilepsia
Choque
Tremor
Deslizes
Barrancos
Trancos
Raiva, tristeza..
Amor é loucura
Se apegar é loucura
O sentir é loucura
Pensar, agir, ser
Um adjetivo abstrato!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Nova postagem! Nova vida!

Demorei ate me encontrar de novo...

Nao acentuarei esse texto por protesto...

Quando falo, nao digo se e agudo ou cincunflexo, paroxitona ou adjunto adverbial!

Quero liberdade, quero poder me expressar de alguma forma, libertatorial, quero a liberdade
das palavras que saem de minha boca, suja ou nao, e minha...

Os cuses e bucetas alheias saem de minha boca, SUJA?

Mas, sao do corpo humano, do ser humano, de ser humano, de estar humanizando o ser, trivial.

Somos triviais, ate que se diga o contrario, contrariamos tudo... Somos seres contradizentes, somos o lado obscuro do vida, que se segue, sem acentos...

Cada um escreve sua historia, com o destino ou acaso, cada um tem sua caneta, ou lapis, como voce escreve a sua?