Marcela e Eduardo chegaram ao Mercado, pegaram o carrinho e foram por entre as gôndolas.
- Amor... – Começa Eduardo – Me passa a lista de compras.
- Sim, pra que?
- Pra eu ir te ajudando. – rebate ele.
- Sim, eu falo o que precisa e você pega pra gente.
- Sim, mas eu queria ver.
- Ver pra que, meu amor? – diz Marcela, delicada.
- A idéia de mudar de mercado foi sua. E esse aqui não e o mais condizente com as nossas economias.
- Ta tudo bem, e só a gente economizar.
- Vindo de você essa frase me assusta. Se no outro sai feito uma louca pondo tudo no carrinho, imagina nesse mercado bonito...
- Não de preocupe Eduardo. – Marcela entra na seção de enlatados. – Confie em mim.
Eduardo estava na área de salgadinhos e via aquela coxinha linda, o chamando para o paraíso e não resistindo, pega duas.
O QUE? – Eduardo enlouquece vendo o preço de duas simples coxinhas, DEZ REAIS? – Virou pro lado e entrou na parte de barras de cereais e auxiliares de regime. EU NÃO VOU LEVAR ISSO NÃO. – E foi por um lado, venho um vendedor.
- Posso ajudá-lo, senhor? – E o dispensou, rapidamente, e deixou a caixinha com os salgados em uma prateleira, ao lado da barrinha de chocolate com avelãs.
- Onde você estava Eduardo? – Perguntou Marcela, parada no caixa com cara de poucos amigos.
- Eu tava por aí!
- Não pegou nada?
- Nem pensar... Você pegou mais 4 molhos de tomate? – Se deu conta do quanto à mulher pusera no carrinho. – Você ta louca?
- Mas o que foi? Não peguei nada, só o que tava na lista.
- E imagina o que não tivesse. Pra que tanta coisa?
- Eu não peguei tanta coisa. E se a sua mãe vier comer em casa no Domingo...?
- Você compra só o que ela comer, pra que isso? E exagero.
- Amor, o que eu peguei demais?
- Meu Santo Cristo, quer me enlouquecer?
E continuaram a conversa ate chegar