terça-feira, 24 de maio de 2011

Nossa cama, nossa casa, nossa vida!

Sabe quando você acorda com sono?

Ta, todo mundo acorda com sono, mas é um sono diferente.

Não é o sono de voltar a dormir, mas o sono da paz, de estar em paz, de querer paz.

Da vontade de continuar no ninho, no acalento.

Todo mundo gosta de viajar, de sair por aí, dar a volta ao mundo ou ir até Santos, não importa, o que está em jogo é VIAJAR.

Não sei o porquê das pessoas quererem viajar tanto. Você se cansa, gasta, vê coisas diferentes (eu sei), mas sinceramente, eu adoro fazer isso, mas após dois dias já estou com saudades da minha cama, minha casa.

É estranho, talvez bizarro, mas eu não durmo direito fora da minha cama.

A MINHA CAMA É A MINHA IDENTIDADE.

É lá que está o meu suor, os desprazeres de uma noite mal dormida, o travesseiro babado (é nojento, eu sei disso, e a cama é minha), o lençol não trocado há um mês, o cobertor usado só no frio, mas que insiste em sair de cima no meio da noite... Enfim, é isso aí...

Quem nunca sentiu saudades da própria cama que atire a primeira pedra.

É fácil, venha comigo, quando viajamos ou o colchão alheio é duro, ou é de mola, ou é fedido, ou o lençol tem cheiro de mofo, os travesseiros tem o formato de outras cabeças, ou não tem tanta espuma e sua cabeça tem que fazer malabarismos para poder se encaixar, e você acorda, muito bem, com aquela enxaqueca maldita (aaaaahhhh), a cama é de madeira e está velha, quando você deita faz aquele barulhinho de terror, que faz você se sentir no próximo filme do PANICO, e por aí vai...

Querido leitor, tenha paciência comigo, peço que me entenda, amo minha cama, por isso voto no projeto de lei que obriga as pessoas a terem cama portátil, só dobrar e colocar na mala... To viajando, mas é isso aí... Acompanhado até que é bom viajar, mas nada como nosso lar, nossa casa, a nossa alma materializada.

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