domingo, 27 de fevereiro de 2011

... Reticências!

Pensamentos me correm pela cabeça.. Ao meu lado uma garrafa de vodka e uma arma ao meu encalço... Um só palavra dela pode acabar com minha vida... E com a dela. Estou há dois dias sem dormir... Acabo de ver no noticiário que a procuram e eu nada posso fazer para isso... Será que ela sumiu, será que fugiu, para todo o sempre? Para jurar amor eterno a alguem que nao sou eu???
Quando ela disse adeus, que tinha outro alguem, não quis acreditar. Orgulho próprio. Agora estamos. Eu estou. Esse quarto. Amei-a e ainda a amo. Amo igual nunca amei igual a outra pessoa. Queria sumir. Alguém pode me matar? Já não raciocino da mesma forma desde o primeiro gole. Sinto náuseas de ver ela nua, naquela cama suja. Sinto um tesão preponderante as náuseas. Seu cheiro e bom, mas já foi tocada por outro. Me aproximo e o único som que ouço é o de seu desespero, seu ódio, seu pavor correr por entre as veias e sua respiração ofegante. Chegando em seu ouvido, percorrendo as minhas mãos pela seu formoso colo, colocando a mao em seu mais poderoso fruto, que faria qualquer homem se ajoelhar em seus pés e pedir o que quisesse, sem questionar absolutamente nada. Sinto um prazer inestimável e não consigo segurar minhas lágrimas. Lágrimas de quem ama. E retirei sua roupa e a possuí ali mesmo. Ela gritava de dor e desespero e quanto mais ela se debatia, mais meu tesão aumentava. Esse ritmo foi ficando frenético e parei por um instante. Uma sirene envolvia o local. Com medo, parei. Mais perigosa, mais envolvente aquela situação ficava. EU SAQUEI A ARMA. Seria a ultima noite de prazer dela... E a minha também.