Amanda era seu nome de batizado e nome da noite. Toda noite ela saia de casa, que ela sustentava com o próprio esforço, pronta para o serviço e a procura de dinheiro. Não vamos falar de uma pessoa que faz o que faz por um simples motivo que é a grana fácil e sim, pois todo mundo um dia encontra algo do que se gosta de fazer.
Então vamos ao ponto que um dia estava na boate e Amanda viu um cara bonitão, charmoso, elegante e que parecia ser educado e ter a vida boa. Pena que as aparências enganam.
Dois meses depois que transou com o cara, sem camisinha, se descobriu grávida e foi expulsa da casa que trabalhava por irresponsabilidade. Se essa profissão tivesse registro acho que elas teriam mais direitos? Talvez sim, talvez não. “JÁ PENSOU EU CHEGAR NUM LUGAR E PERGUNTAREM A MINHA PROFISSÃO, VOU RESPONDER O QUE? NÃO RESPONDO E MOSTRO MINHA CARTEIRA?” pensou ela enquanto estava no ônibus de volta pra casa.
Sua mãe era falecida e era brigada com seu pai há muitos anos. Estava morando num asilo e nunca foi vê-lo. “SERIA MUITA CARA DE PAU MINHA IR LÁ SÓ PRA PEDIR AJUDA.” E desistiu e lembrou da antiga casa, perdeu o emprego e a casa que alugava, na verdade um quartinho do qual também foi despejada.
Passou a morar na rua e ninguém mais queria fazer programa com ela. “QUEM IA QUERER COMER UMA VADIA BUXUDA?” perguntou o homem grosseiro quando Amanda ia pedir emprego de volta, estava passando fome.
Passou alguns dias num albergue e foi seguindo a vida. Pedindo esmola e correndo atrás de comida. “MAS E O PAI?” perguntou a si mesma.
Pegou as moedas trocadas que tinha as poucas, e pegou um ônibus pra zona sul.
Em frente ao prédio, ela respirou fundo e com um suspiro de força e crença ela foi em frente.
CONTINUA...
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