quinta-feira, 31 de julho de 2008

PARANÓIA!

Elizandra tinha mania de perseguição. Sua bolsa era quase que lacrada e vivia olhando para os lados. Um dia no mercado viu um homem do qual nunca tinha visto no bairro. Ele começara a olhar e ela estranhando o acompanhava no olhar. Saiu do mercado de compras feitas,
normalmente, porém estranhando o sujeito. No decorrer da tarde, ao ir na casa de uma amiga, na avenida de cima, ela encontra o dito sujeito na porta de uma casa tomando sol no fim da tarde com uma senhora, bem idosa, parecia sua mãe pela aparência. “ENTÃO É AQUI QUE O SENHOR MORA.” Pensou ela. “Eliz? Eliz? Você está bem?” e sua amiga Leandra não parava de chamar sua atenção. Algo martelava na cabeça dela e que não saia nem que por decreto. Com o passar dos dias, indo e vindo pelo bairro ela acaba achando algo estranho. Ao chegar de ônibus, certa vez encontrou o cara, umas dez horas da noite na porta da casa dele olhando a rua. “MAS O QUE ESSE CARA ESTÁ OLHANDO A ESSA HORA DA NOITE?”. E a mesma coisa foi que um dia, a tarde, o cara estava conversando com uma amiga dele, e Eliz pára pra ir na casa de Leandra e encontra uma senhora. A amiga do cara começa a olhar para ela. “MEU DEUS. QUE ESTÁ ACONTECENDO QUE ESSA MULHER QUE NÃO PARA DE ME OLHAR?”. Pensava nisso noite e dia. Achava que o cara estaria tentando algo com ela. “E SE ELE QUISER ME PEGAR A FORÇA? ME ESTRUPAR? O QUE EU FAÇO MEU DEUS?”. E ficava o tempo todo nesse pensamento. Acendia vela toda noite para seu anjo da guarda. “PARA ELIZ. TÁ FICANDO LOUCA JÁ. O CARA NEM TE CONHEÇE.” Repreendeu a amiga. “MAS É POR ISSO MESMO. NÃO TEM NADA A PERDER" respondeu na lata. Uma semana depois começou a fazer um curso em que chegava em casa umas 22:40 mais ou menos. E sempre ficava olhando para os lados como se tivesse um informante dele a seguindo. “MEU PAI, ELE VAI LIGAR PARA O HOMEM”, pensou quando viu um cara estranho a olhar de canto de olho e ligar em seu celular. Desceu um ponto antes e foi andando. Nesses dias que se passaram, um carro cinza, que se encostava à rua um pouco acima de sua casa, toda noite, se tornou estranho. Quase que um alienígena na terra. Um objeto estranho. Às vezes pensava que não. Mais o medo às vezes a tomava conta e ao correr, quando o carro começou a andar, por medo de ser alguém perseguindo-a, correu mais, caiu e machucou o joelho.
Na noite seguinte...

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